PEU DE NHAMATANDA: Implementando a abordagem de adaptação às mudanças climáticas no contexto do ciclone IDAI, 2019

CLIENTE: Conselho Autárquico da Vila de Nhamatanda

FINANCIAMENTO: Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural

PRAZO: 2017 - 2019

EQUIPA: 15 Especialistas da VT, Lda

STATUS: Aprovado pela Assembleia e ractificado pelo MAEFP

Desde 2017, a VT Lda tem estado a trabalhar com 9 municípios de Moçambique, com o objectivo de melhorar o seu planeamento e ordenamento territorial, por meio da elaboração de Planos de Estrutura Urbana (PEU’s).

 

Fazem parte dos 9 municípios, as autarquias de Mocímboa da Praia, Ilha de Moçambique, Milange, Alto Molócuè, Sussundenga, Boane, Marromeu, Gurúè e Nhamatanda.

 

Em Março de 2019, Moçambique foi afectado pelo ciclone IDAI, com maior incidência sobre a Província de Sofala. O IDAI afectou directamente mais de 2.5 milhões de pessoas, deixando pouco mais de 500 vítimas mortais.

 

O ciclone despertou a atenção para a vulnerabilidade do País aos efeitos das mudanças climáticas. E isso mudou tudo, trazendo a necessidade de adaptar os diferentes programas de dsenvolvimento ao novo cenário.

 

Nesse contexto, a VT Lda reforçou, nos seus trabalhos de planeamento e ordenamento territorial, a componente de resiliência aos efeitos das mudanças climáticas, tais como ciclones, inundações, secas, entre outros.

 

Esse reforço foi oportuno e foi implementado com maior impacto sobre o PEU de Nhamatanda, em Sofala, que ficou bastante inundada devido ao IDAI. Assim, a VT Lda foi desafiada a inovar em todas etapas de elaboração do PEU de Nhamatanda.

 

Dada a situação, foi proposto um modelo territorial (com base no desenho participativo de cenários de desenvolvimento urbano) voltado para a densificação do solo de forma compacta, “Cidade Compacta”, que irá maximizar as sinergias e centralidade urbana em resposta aos impactos decorrente das inudações provocadas pelo ciclone IDAI.

 

Com base nesta abordagem, vários ganhos foram obtidos na Autarquia, com destaque para o maior aproveitamento da área de protecção ecológica e sensível aos riscos climáticos, bem como o aproveitamento de áreas para produção agrícola que poderá advir da compactação e densificação urbana.

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